domingo, 28 de dezembro de 2008

Velhos tempos


Como se fosse nos velhos tempos, nós nos encontrávamos sempre no verão, eram momentos de pura alegria, uma amizade sem igual.
As tardes que passávamos na beira do lago brincando com os patos que hoje já não estão mais lá. Era tudo tão mágico, como se eu e você fossemos uma só.
Hoje vejo o quanto éramos felizes por termos tido uma a outra, não consigo imaginar como seria minha infância sem a sua presença, você sempre foi à salvação para as minhas tristezas.
Foram inúmeras as noites que passamos imaginando o nosso futuro, o futuro que hoje é presente, mas um presente bem diferente do imaginado por nos no passado, quando nos íamos ao encontro uma da outra, hoje sou só eu. Mas eu sei que estará sempre ao meu lado, como disse em suas ultimas palavras, e assim espero que seja, para sempre.
Visitar-te é sempre uma lástima, é sempre um momento de boas recordações do passado e um infinito remorso pelo atual presente. Pensar que numa estúpida brincadeira eu teria te perdido.
Foi assim que destino escolheu, essa é a única explicação, espero que esteja muito bem onde quer que você se encontre e que faça do meu corpo o seu, sempre que precisar.
Sinto a sua falta, como nos velhos tempos.

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